Mês a mês | Maio


Maio, por norma, é um mês que se encontra entre as minhas preferências, mas o que está prestes a terminar foi "morno", "sem sal". Sim, é assim que o descrevo! Claro que teve os seus dias bons, mas mesmo assim sinto que foi um mês incompleto. Maio começou com uma decepção que nunca pensei ter. Segui em frente, mas não esqueci. Fui ao Norte e infelizmente apanhei um escaldão. Comi gelados de feira, deliciosos. Passei um dia inteiro na praia com ele. Levou-me a almoçar à beira-mar em Espinho. Comi, com ele, comida de plástico enquanto assistiamos ao pôr-do-sol, dentro do nosso bolinhas, tudo porque nessa noite estava frio. Bolos. Mais gelados. Sangria. Um postal romântico e um bolo surpresa pelos nossos sete anos de namoro. Fui à barragem mais do que uma vez o que me fez ficar com uma pele mais bronzeada. Borboletas na barriga. Maio marca o quase fim de uma etapa. Acordar ao lado dele. O primeiro fim-de-semana de folga desde que trabalho. Um livro novo. Menos exercício e uma alimentação não tão equilibrada. Pelo que acabei de descrever talvez pareça um mês em cheio, mas não foi. Tantos dias houveram em que me senti incompleta,  sem vontade de fazer as coisas que tinha planeado. Como disse foi um mês "sem sal", foi um mês que soube a pouco. Foi um mês em que poderia acontecer mil e uma coisas maravilhosas que iria continuar a saber-me a pouco.

Pessoal | aleatório


Tenho andado exausta. Só me apetece dormir. Em consequência desse cansaço o exercício físico é quase nulo. Não gosto das mudanças físicas, demoro algum (muito) tempo a habituar-me à ideia. Desta vez não está a ser excepção. Ando a tentar encontrar um hotel com uma piscina panorâmica para o levar num fim-de-semana a dois. Está a ser difícil. O meu contrato de trabalho termina dentro de um mês e já me sinto como se tivesse terminado. O que vou eu fazer a seguir? É a pergunta que mais me atormenta. Não estou a ter noção dos dias, hoje nem parece sexta-feira. Acho que é mais uma espécie de cansaço psicológico do que físico.

Declaro aberta a época de andar com os pés descalços. Adoro, adoro, adoro andar descalça.

Sete


Foi este mês que comemoramos sete anos juntos. Não se passaram muitos dias desde essa data, mas dou por mim a pensar que apenas faltam três anos para chegarmos aos dez. Três anos parecem, a esta distância, tão pouco. Quando ele me perguntou se queria namorar com ele estava muito longe de imaginar que chegaríamos aqui. A verdade é que chegámos e eu não poderia estar mais feliz.

Trabalho | A idade


No meu local de trabalho quase ninguém sabe a minha idade. Quem sabe a idade certa pensa que é mentira, quem não sabe pensa que eu sou mais nova (não, não me considero velha). Ontem fiquei a saber que algumas colegas não me dão mais de dezoito anos quando na verdade eu já tenho vinte e mais alguns. Também os nossos clientes me tratam por "menina" e sei que a maior parte acha que sou mesmo novinha. A verdade é que não me importo muito com isso, daqui a uns anos continuarei a ser a menina mesmo já tendo alguns bons anos em cima.

Do fim-de-semana


Fim-de-semana prolongado é do melhor que pode haver. Fim-de-semana prolongado é sinónimo de tempo para namorar, tempo para passear. É ter tempo para jantares ao pôr-do-sol. É ter tempo para ir comer gelados, bolos que nos deixam com água na boca. É tempo de recompor energias ao lado dele. É tempo para nós e para mim. A verdade é que só hoje termino este fim-de-semana e já só quero o próximo!

Este é o meu fim de semana!

Pessoal | Pequeno-almoço


Desde sempre tive dificuldade em tomar o pequeno-almoço, mesmo depois de ter optado por um estilo de vida mais saudável. Não consigo acordar mais cedo para comer, isto porque quando acordo não tenho fome. Tem dias (e também devido ao trabalho) em que o pequeno-almoço se resume a uma peça de fruta e mesmo assim chego ao almoço sem fome. Já tentei mudar este aspecto mas não consigo. É-me muito difícil ingerir alimentos quando não tenho nem uma pontinha de fome!

Ando extremamente cansada. Chego a meio do dia (se tanto) e só vejo a minha cama à frente! Não me lembro da última vez que me senti assim, exausta.

Banhos de sol


Hoje foi o primeiro dia do ano em que estendi a toalha e apanhei sol. Foi pouco tempo, mas soube-me tão bem! Espero que o tempo seja amigo e me permita fazê-lo nos próximos dias.

Um bom fim de semana para todos! 
O meu vai ser passado (quase) todo a trabalhar, mas no próximo vingo-me!

Tenho bastante dificuldade em demonstrar sentimentos. Se se tratar do meu namorado, ai sou a primeira a demonstra-los, mas se se tratar de amigos ou familiares é bastante diferente. Não me sinto confortável em dizer a alguém "gosto muito de ti" ou "amo-te", nem me sinto confortável em abraçar alguém,  mesmo quando se trata dos meus pais. Para ser sincera não me lembro da última vez que lhes disse algo deste género ou da última vez que os abracei, apesar de ultimamente andar a tentar mudar este aspecto. Sinto-me desconfortável e frágil. 
Também não gosto de convívios "forçados" como funerais ou casamentos, baptizados, nascimentos de bebes entre outros acontecimentos marcantes. Não gosto de dar os parabéns ou de dizer que lamento. Não consigo reduzir uma vida inteira (no caso dos funerais) a apenas umas palavras. Nestas situações sou o tipo de pessoa que entra, cumprimenta mas depois fica no seu canto a observar.
Não gosto de confusões. Não gosto de locais com muita gente, talvez venha daí a explicação ao que acabei de escrever. A verdade é que nos últimos meses dei comigo a conviver mais, a querer sair mais, a falar mais, mas mesmo assim ainda me fecho no que diz respeito a sentimentos e às suas demonstrações e a todos os eventos que lhe estão associados. Não sei se isto algum dia irá mudar, já que lá no fundo consegui encontrar alguns (poucos) momentos de equilíbrio.

As diferenças


Bom bom é quando, após alguns meses de uma vida mais equilibrada, nos lembramos de ir tirar da gaveta aquelas calças que não nos servem em condições à cerca de uns cinco anos e nos deparamos com elas a servir na perfeição. Pena é agora já não gostar das ditas cujas!

Dia da Mãe


Ontem, dia da Mãe, a minha chegou do trabalho com alguns miminhos para mim.

(sim, eu também lhe dei alguns mimos logo pela manhã!) 

Hoje fizeram-me algo que eu sei perfeitamente que não o conseguiria fazer a outra pessoa, por mais mal que a mesma me tivesse feito. Hoje estou mais que triste. Hoje apetece-me dormir e não acordar tão depressa!